RITA BENNEDITTO E JUSSARA SILVEIRA SE APRESENTAM EM SHOW INÉDITO NA CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO

As cantoras farão curta temporada com o repertório do álbum Som e Fúria, gravado na Chapada Diamantina

As cantoras farão curta temporada com o repertório do álbum Som e Fúria, gravado na Chapada Diamantina

 O encontro entre as cantoras Rita Benneditto e Jussara Silveira, que resultou no instigante álbum Som e Fúria (2015), toma forma pela primeira vez nos palcos, com três únicas apresentações nos dias 23, 24 e 25 de novembro de 2017, às 19h, na CAIXA Cultural Rio de Janeiro. Donas de trajetórias musicais, vozes e estilos marcantes e diferentes, as intérpretes vão mostrar ao público carioca uma bem-sucedida fusão de influências, reunindo releituras de composições de alguns dos ícones da música brasileira, como Dorival Caymmi, Paulinho da Viola, Zeca Baleiro, Caetano Veloso e Vinicius de Moraes. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

No espetáculo, que contará com a banda formada por Fred Ferreira (direção musical, guitarra, violões e vocais), Marcos Lobo (percussão e vocais) e Federico Puppi (violoncelo, programações e vocais), Rita e Jussara desfilarão sonoridades nacionais e suas diversas influências, do afro ao cigano, passando pelo árabe, sacro e regional.

A parceria entre as cantoras já se ensaiava há alguns anos. Começou com o bem-sucedido projeto Três meninas do Brasil (2008), que celebrava o encontro das duas com a cantora Teresa Cristina. Sete anos depois, a partir do convite do fotógrafo e empresário cultural Sergio Guerra, idealizador e produtor fonográfico de Som e Fúria, Rita e Jussara voltaram a se encontrar pela experimentação e busca por uma nova sonoridade, autêntica e universal.

Rita Benneditto e Jussara Silveira – Foto Alexandre Moreira

Gravado em apenas 20 dias, na Chapada Diamantina, interior da Bahia, Som e Fúria exigiu total recolhimento e concentração, fatores que influenciaram diretamente no conteúdo final, agraciado com o Troféu Cata-Vento de melhor disco de 2016. Focadas nas gravações, as duas puderam viajar pelos sons, experimentar vocais e arranjos sem interferências. Com produção musical e artística de Alê Siqueira e José Miguel Wisnik e o auxílio luxuoso do multi-instrumentista Mikael Mutti, o trabalho abriu espaço no repertório para preciosidades, como Milagre, do grupo português Madredeus, e Ave Maria e Outra noite, versão de Artur Nestrowisk para a música, Nacht und Traumede Schubert.

 

Para Rita, o convite de Sergio Guerra para realizar o projeto representa um mergulho profundo nas matrizes da música brasileira e universal, através do mais sagrado dos instrumentos, que é a voz. “Estar no ambiente mágico da Chapada Diamantina, sob as bençãos da mãe natureza e seus mistérios, e ao lado de Jussara, Zé Miguel, Alê Siqueira e Mikael Mutti, foi como adentrar um portal sagrado e revelador da grande força matriz que vem da música”, afirma.

Rita Benneditto e Jussara Silveira – Foto Alexandre Moreira

Jussara lembra que o sim para o convite de Sérgio veio imediatamente. “A ideia central era apresentar as nossas vozes juntas, num repertório inusitado onde o canto fosse valorizado. Este foi o lastro para o Som e Fúria. O resultado foi surpreendente até para mim, pois a entrega de cada um e mais ainda o trabalho minucioso de mixagem nas mãos do Alê Siqueira superou toda a expectativa: vozes e todos os sons entrelaçados, soando canção brasileira, como sempre nos propomos a fazer”.

Sobre as artistas:

Rita Benneditto 

Nascida em São Benedito do Rio Preto, cidade do Maranhão, Rita Benneditto estreou no cenário nacional em 1997, com o disco homônimo produzido por Zeca Baleiro e Mario Manga. Foi uma indicada ao Grammy Awards por seu segundo álbum, Pérolas aos Povos, sua popularidade aumentou mesmo com o inovador Tecnomacumba, que lhe rendeu o Prêmio de Melhor Cantora – Categoria Canção Popular no 21º Prêmio da Música Brasileira.

 

Em 2015, após 12 anos em temporada com o projeto Tecnomacumba, Rita lançou seu sexto álbum solo, Encanto, e o CD Som e Fúria, em parceria com a cantora Jussara Silveira.

 

Jussara Silveira

Estreou nos anos 90 como intérprete da Canção Popular Brasileira e desde então jamais abandonou os palcos, compondo roteiros dedicados aos velhos e novos compositores brasileiros e internacionais. Seu interesse por canções portuguesas e angolanas deu lastro aos discos Jussara (2002), Ame ou se Mande (2011) e Flor Bailarina abraça Angola (2012).

 

No caminho da canção firmou parcerias com nomes como Zé Miguel Wisnik, o guitarrista português Antônio Chainho, o violonista Luiz Brasil, entre outros. Em junho de 2017 chega ao mercado digital e também no formato físico o disco Fruta Gogoia – Uma Homenagem a Gal Costa; arranjado e produzido por Dori Caymmi. Atualmente, Jussara é artista da Circus Produções Culturais.

 

Clipes:

Milagre / Alguém cantando – https://www.youtube.com/watch?v=aHeTs6PPayY

Yo Paranã / Saudação a Oxossi: https://www.youtube.com/watch?v=qwsIxvFBJlY

Poema na caverna: https://www.youtube.com/watch?v=k_bF97oh910

EPK: https://www.youtube.com/watch?v=FAK3Edozpgc

 

  • Ficha técnica:
  • Concepção e direção geral: Rita Benneditto e Jussara Silveira
  • Direção musical: Fred Ferreira, Rita Benneditto e Jussara Silveira
  • Direção Artística: Cristina Moura
  • Músicos:
  • Fred Ferreira – violões, guitarra, vocais e direção musical
  • Marcos Lobo – percussão e vocais
  • Federico Puppi – violoncelo, programações e vocais
  • Coordenação geral:  Elza Ribeiro
  • Iluminação (criação e operação): Zeca Hermogenes
  • Produção executiva: Moema Eifler
  • Técnico de PA: Rodrigo Delacroix
  • Roadie: Anderson Pupu
  • Maquiagem: Toni Lima
  • Arte grafica: Thais Gallart
  • Gerência digital: Beto Feitosa
  • Fotos: Alexandre Moreira
  • Apoio: Casa Rysco, Zany Assessoria, Canto Do Pão, Edson Alexandre Stylist, RPM Comunicação
  • Realização: Manaxica Produções
  • Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
  • Serviço:
  • Show Som e Fúria, com Rita Benedito e Jussara Silveira
  • Data: 23, 24 e 25 de novembro de 2017 (quinta, sexta e sábado)
  • Horário: 19h
  • Duração: 90 min
  • Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena
  • Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
  • Telefone: (21) 3980-3815
  • Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
  • Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 13h às 20h
  • Lotação: 226 lugares (mais 4 para cadeirantes)
  • Classificação Indicativa: Livre
  • Acesso para pessoas com deficiência

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